Atenção companheiros !!! (LEIAM !!!)
Segue abaixo texto escrito pelos
companheiros Mário (07ºDP) e Feijó (Div. de Homicídios), membros do Movimento Vamos Mudar a Polícia, os quais participaram
da reunião ocorrida no dia de ontem (13/06/12) na SEPLAG entre membros do
governo e a diretoria do SINPOCI, para tratar das nossas promoções e da questão
das horas-extras constitucionais.
Os policiais relatam no texto
pormenorizadamente suas impressões pessoais do que presenciaram naquela sala.
Pedimos que leiam tudo com muita atenção e tirem as suas próprias conclusões.
Movimento Vamos
Mudar a Polícia
“Caros colegas,
Na segunda-feira (11/06), eu
(Feijó) e o companheiro Mário fomos ao sindicato para solicitarmos a
possibilidade de participarmos da reunião, no que fomos prontamente atendidos e
na data de ontem (13/06) participamos como convidados na mesa de negociação com
os representantes do Governo. Assim, passamos a descrever nossas impressões
pessoais sobre essa reunião. Gostaríamos antes de tudo que verificassem no
sitio do Sinpoci na Internet o que está posto sobre o mesmo assunto.
Vejamos um item da Ata do acordo
de Janeiro que ainda esta pendente e que seria tratado hoje:
Iniciada a reunião, foi dada a palavra a Senhora presidenta do Sinpoci,
que passou a explanar sobre as diferenças entre hora-extra e serviço
extraordinário; sobre o excesso de horas trabalhadas pelos permanentes das
delegacias e os plantões remunerados. Confessamos que ficou um pouco confuso
para quem não entende as especificidades de nossa realidade. O Sr Mauro Filho
disse que para ele hora extra e serviço extraordinário eram a mesma coisa.
Aqui, o assunto poderia ter sido objetivado ao inquirí-lo sobre como seria a
implantação da hora extra com o valor constitucional, o que estava na pauta de
janeiro.
Mais adiante o Sr. Fernando
Oliveira fez a tão temida pergunta de quanto seria o valor da nova hora, foi
quando o Secretário da Fazenda demonstrou desconhecimento do pleito. No
entanto, não pediu aos assessores técnicos da SEPLAN o estudo do impacto
financeiro que os mesmo tinham elaborado, se é que o tinham, e, num gesto de
indiferença, jogou sobre a mesa o papel com a repercussão financeira feita pelo
Erivando e foi taxativo ao dizer que não pagaria
hora-extra constitucional, o que ele poderia fazer era ir na
segunda-feira (16/06) se reunir com a Diretora do DRH para ver quantitativos de
servidores que prestam serviços extraordinários e ver se poderia ampliar esse
número de acordo com a necessidade da administração e a repercussão financeira,
lá poderia fazer algumas simulações na folha e terça-feira receberia o
Sindicato para anunciar sua proposta.
É interessante percebermos que mesmo
após cinco meses do acordo ainda se fala em cálculos e levantamento de números,
contradizendo o que havia sido acordado: ”DEVENDO SER ENCONTRADA FORMA
NECESSÁRIA E HÁBIL PARA EFETIVAR O PLEITO”.
Nesse ponto sentimos fraqueza
dos nossos representantes, em nenhum momento fizeram ponderações em defesa do
acordo por ele mesmo assinado ou mesmo o lembrando da insatisfação da categoria
e que poderia haver uma renúncia coletiva dos serviços extraordinários, o que
inviabilizaria o já precário plantão nas delegacias.
Ao que parece, na Ata o Governo
reconheceu naquele momento nosso pleito, mas na hora de “viabilizá-lo”, mudou o
discurso. Quanto a isso, o Sr. Fernando Oliveira fez algumas ponderações
jurídicas e sugeriu que a lei fosse mudada e passássemos a receber uma espécie de
“indenização financeira” pelos plantões, fazendo alusão a Polícia Militar,
sugeriu até a criação de banco de horas. Percebe-se uma clara manobra de
mudança do foco. Mas para ele, quem poderia fechar a questão seria o setor
financeiro, leia-se Mauro Filho. Quanto a questão das promoções, o Procurador
deu explicações e ratificou para a Diretora do DRH que todos aqueles que foram
prejudicados tem direito a promoção.
O que não ficou certo é se
pagarão o retroativo à época das promoções (2009/2010). Perguntamos diretamente
a diretora Sônia e ela afirmou que não, que só seria retroativo a janeiro de
2012. Caso isso ocorra teremos um grande prejuízo financeiro, haja vista todas
as diferenças que temos direito durante esse período que fomos preteridos e não
tivemos promoção em tempo hábil. Temendo isso, por várias vezes pedimos aos
diretores o esclarecimento desse ponto, mas parece que estão de acordo com o pensamento
da superintendência, a Inês apenas respondeu que “se eles não derem vocês
entram na justiça”, mas ela prometera ao governo não fazê-lo enquanto
sindicato. Hoje não tocaram no assunto, assim, parece que o que vai prevalecer
é o entendimento da superintendência.
Ora, se a retirada do artigo 35
repara um erro do passado, consequentemente, tem-se que reparar as perdas
financeiras desse erro. Se o argumento é que a repercussão financeira da lei se
daria a partir de janeiro, ela também pode retroagir a nos beneficiar. Ou,
melhor ainda, o Sinpoci exija aqueles que fizeram tal lei que a revoguem e a
retifiquem, pois esse é mais um daqueles casos que jogam com palavras para
lançarem a dúvida.
Mas de tudo que ali vimos, uma
coisa nos deixou deveras preocupados, a postura da Senhora Presidenta em
relação aos diretores ali presentes. Não nos pareceu que ali havia um time,
várias vezes ela os interrompeu ou simplesmente acenava negativamente com a
cabeça quando falavam, o que parece que surtiu efeito inibidor. Além disso,
divergem claramente sobre a abordagem de algumas questões, o que denota que há
diferenças ideológicas na direção do Sinpoci.
Temos que entender que os
interlocutores do Governo são raposas velhas em negociação com categoria
funcional e se perceberem alguma fraqueza vão explorá-la. Não temos dúvidas
quanto ao compromisso de todos com a causa dos policiais civis, mas temos que
pensar na coletividade e não nos deixar encandear pelo brilho das luzes.
Ass. Mário e Feijó.”
Temos que entender que nassa diretoria não tem força politica nenhuma.
ResponderExcluirEstá provado mais do que nunca que essa diretoria está muuuito longe de ter um caráter de sindicalismo profissional.
ResponderExcluirBom para a Inês, que ao fim da gestão provavelmente encontrará algum lugarzinho confortável na PC-CE!