Tomamos conhecimento através
das Redes Sociais e dos colegas que nos interpelam acerca dos recentes informes
dados aos alunos da academia e reforçados nas publicações no Facebook da
Presidente do Sinpoci, Inês Romero, sobre índices e valores de reajuste e uma
possível equiparação salarial entre Escrivães/Inspetores e Peritos
Adjuntos, e que isso estaria causando grande ansiedade e
insatisfação na categoria.
Também tomamos
conhecimento que além do nosso projeto de reestruturação, existem mais dois pedidos
de valorização pecuniária junto às diversas instâncias e órgãos do Governo do
Estado.
No dia 13/09/2012, apresentamos
e entregamos nosso projeto de reestruturação ao Dr. Eduardo Diogo, Secretário
de Planejamento. Esse projeto foi formatado após um amplo debate com a
categoria, que se manifestou através de um abaixo-assinado com cerca de 1200
assinaturas. Esse projeto tem como paradigma a diminuição do fosso existente entre nossa categoria e a classe dos
delegados.
A Associação dos
Escrivães, representada por seu presidente Izaias Moreira, protocolou proposta
de reestruturação que tem como objetivo a equiparação salarial com os
vencimentos dos Peritos Criminalistas e percentuais diferenciados de aumento para
Escrivães, em detrimento dos Inspetores. Entendemos
que não devemos nos equiparar com outra classe devido às
peculiaridades de cada categoria. Nosso
referencial é outro. Quanto a aumento diferenciado, repudiamos veementemente
por ser um fator de desagregação dentro da instituição.
Estamos nos aproximando da
data base do funcionalismo estadual e estranhamente nosso sindicato ainda não
apresentou nenhum projeto de reestruturação para os policiais civis, limitou-se
apenas a um “Pedido de Providência”, protocolado em maio/2012 ao Conselho Estadual
de Segurança Pública do Estado do Ceará (Consesp), para que o órgão
intercedesse junto ao Governo do Estado no sentido de um realinhamento salarial
com perceptuais com “base nos percentuais de 88,30% concedidos
aos Peritos Criminalistas Adjuntos e de 73,93% outorgados
aos delegados de polícia”. Descontando-se, no entanto, o percentual aplicado no acordo
de janeiro.
Percebe-se que há uma clara
divergência quanto à forma e aos pedidos de reestruturação para os policiais
civis e técnicos e operadores de telecomunicações, o que leva a especulações e
informações desencontradas, que só causam instabilidade e ansiedade no seio da
categoria.
Hoje, o Governo tem
conhecimento que o sindicato já não consegue sozinho unir a categoria em um só objetivo;
que as 1200 assinaturas legitimam o projeto apresentado pelo Movimento Vamos Mudar a Polícia; que as recentes manifestações públicas
de apoio ao projeto político da atual gestão e nossa busca constante da
construção através do diálogo, apontam na direção
de um novo horizonte para a instituição Polícia Civil.
No entanto, entendemos que
nessa fase que entramos rumo ao entendimento nas negociações com o Governo, e para
que não reste nenhuma dúvida futura, caso haja um possível acordo, além de ser
uma forma de prestigiar, valorizar e reconhecer a importância da instituição
sindicato, propomos a unificação dos pedidos em uma única proposta, um só
projeto.
Assim, mais uma vez, o Movimento Vamos Mudar a Polícia demonstra sua maturidade na construção de uma nova abordagem
e um novo modelo de tratar as questões da Policia Civil, onde o bem estar
coletivo sempre vai estar acima do individual.
MOVIMENTO
VAMOS MUDAR A POLÍCIA
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