quarta-feira, 14 de novembro de 2012

ABRINDO O DIÁLOGO INTERNO





Tomamos conhecimento através das Redes Sociais e dos colegas que nos interpelam acerca dos recentes informes dados aos alunos da academia e reforçados nas publicações no Facebook da Presidente do Sinpoci, Inês Romero, sobre índices e valores de reajuste e uma possível equiparação salarial entre Escrivães/Inspetores e Peritos Adjuntos, e que isso estaria causando grande ansiedade e insatisfação na categoria. 

Também tomamos conhecimento que além do nosso projeto de reestruturação, existem mais dois pedidos de valorização pecuniária junto às diversas instâncias e órgãos do Governo do Estado. 

No dia 13/09/2012, apresentamos e entregamos nosso projeto de reestruturação ao Dr. Eduardo Diogo, Secretário de Planejamento. Esse projeto foi formatado após um amplo debate com a categoria, que se manifestou através de um abaixo-assinado com cerca de 1200 assinaturas. Esse projeto tem como paradigma a diminuição do fosso existente entre nossa categoria e a classe dos delegados.

A Associação dos Escrivães, representada por seu presidente Izaias Moreira, protocolou proposta de reestruturação que tem como objetivo a equiparação salarial com os vencimentos dos Peritos Criminalistas e percentuais diferenciados de aumento para Escrivães, em detrimento dos Inspetores. Entendemos que não devemos nos equiparar com outra classe devido às peculiaridades de cada categoria. Nosso referencial é outro. Quanto a aumento diferenciado, repudiamos veementemente por ser um fator de desagregação dentro da instituição.

Estamos nos aproximando da data base do funcionalismo estadual e estranhamente nosso sindicato ainda não apresentou nenhum projeto de reestruturação para os policiais civis, limitou-se apenas a um “Pedido de Providência”, protocolado em maio/2012 ao Conselho Estadual de Segurança Pública do Estado do Ceará (Consesp), para que o órgão intercedesse junto ao Governo do Estado no sentido de um realinhamento salarial com perceptuais com “base nos percentuais de 88,30% concedidos aos Peritos Criminalistas Adjuntos e de 73,93% outorgados aos delegados de polícia”. Descontando-se, no entanto, o percentual aplicado no acordo de janeiro. 

Percebe-se que há uma clara divergência quanto à forma e aos pedidos de reestruturação para os policiais civis e técnicos e operadores de telecomunicações, o que leva a especulações e informações desencontradas, que só causam instabilidade e ansiedade no seio da categoria. 

Hoje, o Governo tem conhecimento que o sindicato já não consegue sozinho unir a categoria em um só objetivo; que as 1200 assinaturas legitimam o projeto apresentado pelo Movimento Vamos Mudar a Polícia; que as recentes manifestações públicas de apoio ao projeto político da atual gestão e nossa busca constante da construção através do diálogo, apontam na direção de um novo horizonte para a instituição Polícia Civil.       

No entanto, entendemos que nessa fase que entramos rumo ao entendimento nas negociações com o Governo, e para que não reste nenhuma dúvida futura, caso haja um possível acordo, além de ser uma forma de prestigiar, valorizar e reconhecer a importância da instituição sindicato, propomos a unificação dos pedidos em uma única proposta, um só projeto. 

Assim, mais uma vez, o Movimento Vamos Mudar a Polícia demonstra sua maturidade na construção de uma nova abordagem e um novo modelo de tratar as questões da Policia Civil, onde o bem estar coletivo sempre vai estar acima do individual.

MOVIMENTO VAMOS MUDAR A POLÍCIA

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